O silêncio dos Ungidos

09-09-2010 15:00

O silêncio dos Ungidos

 

Enquanto vemos através de fotos o ocorrido na Índia, a falta de amor, uma perseguição sem o menor sentido, tanto na China como no Afeganistão, e outros países que se encontram sendo perseguidos por amor ao evangelho de Cristo, contra partida, vemos igrejas sem o menor interesse em prol desta obra. Precisamos orar pela Igreja Brasileira, pois a mesma encontra-se enferma, deitada em berço esplêndido, vendo a banda passar. É inadimissível ver o retrocesso da Igreja na obra da evangelização e ficar de braços cruzados. Temos que fazer algo. Tem faltado em nosso meio vozes proféticas, que gritem acerca da letargia em nossas igrejas.
A igreja festeira tem se preocupado apenas com os seus próprios interesses, totalmente egocêntrica, apática, mórbida e desobediente ao Ide de Jesus, totalmente voltada para este mundo pecaminoso, onde não há mais sim sim e não não, pois até a palavra de vários cristãos tem sido deixada de lado. Não podemos mais nos calar, precisamos despertar este gigante, com vozes de trombetas, pois não podemos ficar de braços cruzados. Igreja não é um picadeiro, muito menos um salão de festas, e nem tão pouco um clube social, mas igreja é corpo de Cristo, um quartel general cheio de soldados guerreiros para vencer o inimigo de nossas almas. Estamos em uma guerra e quem não luta é vencido.
Diante desse cenário, as pessoas começaram a dar diversas desculpas como ‘eu não tenho tempo’, ‘eu não tenho dom’ e ‘eu não tenho coragem’. Essas desculpas são dadas para encobrir o pecado que está por detrás delas, que é a falta de santidade. Quando um cristão diz que não tem tempo, logo está também dizendo que não está sendo exclusivo para Deus, quando diz que não tem dom, está dizendo que não é íntegro para Deus, e quando diz que não tem coragem, está dizendo que não é puro. Porém, entendemos que estes são alguns dos aspectos da santidade: Exclusividade, integridade e pureza. A AMME Evangelizar tem se posicionado por nove anos como uma voz profética para a Igreja Brasileira, motivando-a, treinando-a, suprindo-a com materiais, e acompanhando-a, para que a igreja do Senhor, que teve algum contato conosco, jamais possa vir a dizer que não sabia, pois Deus irá requerer dela aquilo que não aproveitou para ser utilizado no Reino. Temos dito que a Igreja Brasileira não tem sofrido perseguição, mas também pouco tem evangelizado, como é que vai sofrer perseguição? Vamos imaginar se evangelizássemos em frente as igrejas católicas, centros de umbandas, drogados, homossexuais, políticos corruptos, enfim, seríamos ou não perseguidos? Com certeza, sim.

É necessário olhar para a igreja na Índia e demais países que sofrem perseguição por amor ao evangelho de Cristo e tomar como exemplo de vidas cristãs, por mais que sofram, não têm deixado de falar, pois sabem que Deus tem ouvido o seu clamor e visto as suas obras, ainda que os homens emudeçam, haverá gritos de júbilo pelas suas vidas. Temos que acordar as nossas igrejas, ter vergonha do nosso comodismo, pelo simples fato de ter toda a liberdade para falar de Jesus, pela liberdade de religião que temos.